Na LUSA: "Lisboa, 04 Out (Lusa) - Os limites de exposição à radiação electromagnética definidos internacionalmente são insuficientes para proteger a saúde humana, concluiu um estudo que relaciona vários casos de leucemia com a proximidade de campos electromagnéticos originados em linhas eléctricas.
O relatório do Bioinitiative Working Group, um grupo internacional que reúne cientistas, investigadores e profissionais de saúde pública, datado de finais de Agosto, manifesta "sérias preocupações científicas" sobre os limites que actualmente regulam os campos electromagnéticos admissíveis de linhas eléctricas, telemóveis e muitas outras fontes de radiação presentes na vida quotidiana, que considera inadequados para proteger a saúde humana.
Os investigadores apresentam informação detalhada sobre os efeitos nefastos na saúde quando as pessoas estão expostas a radiação electromagnética centenas ou mesmo milhares de vezes abaixo dos limites actualmente estabelecidos pela Comissão de Comunicações Federal (norte-americana) e pelo Comité Internacional europeu para a Protecção de Radiações Não-Ionizantes (ICNIRP, na sigla inglesa).
Os autores analisaram mais 2.000 estudos científicos e concluíram que os limites de segurança existentes são desadequados.
O relatório documenta preocupações crescentes relacionadas com a leucemia em crianças (devido a linhas eléctricas), tumores cerebrais e neuromas acústicos (tumores do nervo auditivo), relacionados com telemóveis e telefones sem fios, e doença de Alzheimer.
"Existem evidências de que os campos electromagnéticos (CEM) são um factor de risco para o desenvolvimento de cancro em crianças e adultos", salienta o documento." [notícia integral]
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