Na Lusa: "A Redes Energéticas Nacional (REN) admite rever e enterrar alguns traçados de linhas de energia e alerta que esta situação poderá provocar um aumento do valor da energia até 40 por cento, adiantou fonte da empresa. "Enterrar um quilómetro de linha custa cinco milhões de euros. Existem em Portugal sete mil quilómetros destas linhas, o que significaria que os consumidores de energia eléctrica passariam a pagar mais 30 ou 40 por cento do valor de um quilowatt por hora", disse à Lusa o Director Coordenador da REN, Artur Lourenço. Se fossem enterrados mil quilómetros de linhas, o aumento "seria na ordem dos 15 por cento", exemplificou Artur Lourenço acrescentando que estes são "números dados por alto". Quando questionado sobre alteração aos traçados, Artur Lourenço admitiu que a REN poderá rever alguns, embora considere não existir "nenhum traçado ilegal". "Nós não temos nenhum traçado ilegal. A lei portuguesa não proíbe de passar com a linha por cima de uma casa, mas nós em princípio não o fazemos, salvo aquelas situações em que tem mesmo que ser", disse." [notícia integral]
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quarta-feira, 31 de outubro de 2007
«Sintra: REN admite rever e enterrar alguns traçados de linhas de alta e muito alta tensão»
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2 comentários:
Esta situação deixa-me completamente perplexa. Sou habitante do Carregado, local onde se situa uma central termoelectrica e por conseguinte algumas dezenas , para não dizer muitos, cabos de alta tensão. Nos ultimos anos tenho assistido a morte de diversas pessoas vitimas de cancro,desde crianças , a jovens sem contar com os pais de bastantes amigos que do mesmo mal padeceram.Por muito que se diga que não tem qualquer impacto na saude publica , eu continuo a não acreditar e sinceramente gostaria de ver os responsaveis a morarem ali ou numa outra localidade com os mesmos problemas...Gostaria de saber a quem me terei de dirigir para pedir uma medição dos niveis de radiação uma vez que tenho um filho e sinceramente não estou disposta a perde-lo...Rita Boucinha
Boa noite,
Creio que essa central pertence a uma empresa da EDP Produção (CPPE), pelo que deverá pedir essas medições à EDP. Simultâneamente, deverá comunicar eventuais suspeitas à autoridade de saúde competente, nomeadamente ao delegado regional de saúde e/ou à Direcção-Geral de Saúde (Departamento de Saúde Ambiental). Cumprimentos, Luís Galrão
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