«Rede Eléctrica Nacional mantém traçado polémico»

No Correio da Manhã (CM): "Um reunião entre técnicos da Rede Eléctrica Nacional (REN), elementos da Assembleia Municipal (AM) de Silves e presidentes da Juntas de Freguesia (JF) de Silves e S. Bartolomeu de Messines, para analisar o traçado da linha de alta-tensão prevista para junto das casas de Vale Fuzeiros, revelou-se "improdutiva".
Isso mesmo revelou ao CM o autarca messinense, para quem a REN "não deixou qualquer abertura para a alteração do traçado". José Lourenço frisou, contudo, que "ainda não atirou a toalha ao chão" neste processo." [notícia integral]

Moção do Bloco de Esquerda aprovada por unanimidade na Assembleia Metropolitana de Lisboa

ASSEMBLEIA METROPOLITANA DE LISBOA
MOÇÃO
Linhas de Alta Tensão
Nos últimos anos, a preocupação com a instalação de Linhas de Alta Tensão e Muito Alta Tensão levou a que diversas populações da zona da Grande Lisboa se tenham oposto à implementação destas estruturas junto das suas residências, exigindo das autoridades competentes uma maior preocupação com a sua saúde e qualidade de vida.
Apesar de fundamentais para o transporte de energia eléctrica para os grandes centros urbanos, estas estruturas têm associadas, ao seu funcionamento, uma série de impactes negativos que põem seriamente em causa a qualidade de vida das populações residentes nas suas imediações, nomeadamente pela exposição permanente ao ruído e às radiações electromagnéticas a par do grande impacte visual que provocam.
No que respeita à exposição a radiações electromagnéticas, várias são as entidades internacionais (como a OMS – Organização Mundial de Saúde, entre outras) que têm vindo a alertar para os efeitos que estas possam ter sobre a saúde das pessoas.
Assim, considerando:
a) A inadequação da legislação nacional face a medidas que regulem a instalação deste tipo de estruturas em zonas urbanas;
b) Que existe, sobre esta matéria, um princípio de precaução, aprovado em 1992 na Cimeira do Rio, segundo o qual "na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco ou dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano";
c) Que de acordo com os estudos da Organização Mundial de Saúde, existe uma relação entre a instalação deste tipo de estruturas e o aumento de incidência de algumas doenças do foro oncológico em populações que habitam no seu redor;
d) A desvalorização patrimonial a que fica sujeito o edificado envolvente a estas estruturas;
e) A existência, em algumas situações, de soluções alternativas (técnicas e de percurso) - nomeadamente a passagem destas estruturas por zonas despovoadas ou o seu enterramento - que atenuam e/ou evitam os impactos negativos sobre a saúde das populações e o património natural e edificado;
f) Os diversos processos de luta contra a instalação de linhas de alta tensão e muito alta tensão em zonas urbanas que têm decorrido nos últimos anos no território da Grande Área Metropolitana de Lisboa.
O Grupo Metropolitano do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia Metropolitana de Lisboa, na sua sessão ordinária de 26 de Abril de 2007, delibere:
1. Afirmar a sua preocupação com a instalação de Linhas de Alta Tensão e de Muito Alta Tensão em zonas urbanas, pelo risco (presumido) que estas estruturas representam para a saúde e qualidade de vida das populações;
2. Solidarizar-se com as populações que lutam contra a instalação deste tipo de estruturas em zonas urbanas;
3. Recomendar ao Governo e à Rede Eléctrica Nacional que sejam reapreciados os projectos, concluídos e em execução, de instalação de linhas de Alta Tensão e Muito Alta Tensão, afastando o seu traçado das zonas urbanas consolidadas e/ou aplicando soluções técnicas que sejam menos danosas para a população (garantindo a sua menor exposição às Radiações Electromagnéticas);
4. Recomendar ao Governo e à REN que as medidas alternativas, citadas no parágrafo anterior, sejam, também, reflectidas e adoptadas em futuros projectos de linhas de Alta Tensão e Muito Alta Tensão;
5. Enviar esta moção aos senhores Ministros do Ambiente, da Economia e Saúde, aos partidos representados na Assembleia da República, à REN, às Câmaras Municipais e Assembleias Municipais da Grande Área Metropolitana de Lisboa.
O Grupo Metropolitano do Bloco de Esquerda
[Aprovada por Unanimidade]

«Neozelandeses e britânicos preocupados com radiações emitidas pelas redes Wi-FI»

No TEK Sapo: "As redes de tecnologia Wi-Fi instaladas nas escolas estão a causar algumas preocupações junto dos britânicos. Em causa estão as suspeitas levantadas por especialistas do Reino Unido que acreditam que as radiações emitidas pelos sistemas podem ser prejudiciais à saúde dos alunos, escreve a BBC News." [notícia integral]

«Apanha-se leucemia a viver junto de linhas de alta tensão»

No blogue ONDAS3: "A construção de casas e escolas a menos de 60 metros de linhas de alta tensão deverá ser proibida. É isto mesmo o que diz um relatório do Stakeholder Advisory Group on Extremely Low Frequency Electromagnetic Radiation (Sage) para o Ministério da Saúde britânico. A exposição a campos electromagnéticos potenciam o aumento de casos de leucemia e temores cerebrais. Já em 2005, uma investigação da Oxford University concluía que as crianças que viviam num raio de 200 metros de linhas de alta tensão tinham 70% mais hipótese de contrair leucemia do que as que viviam para além de um raio de 600 metros. É com imensa razão que, por cá, se protesta contra a implantação de linhas de muito alta tensão sobre casas há muito edificadas." [post integral]

«Silves: População contra linha de alta tensão»

No CM: "Cerca de quatro dezenas de pessoas manifestaram-se este sábado, em Silves (Algarve) contra a passagem da linha de alta tensão sobre as habitações e exigiu que o traçado seja alterado para norte." [notícia integral]

«Informação à população afixada depois do prazo»

NO CM: "A polémica em torno do traçado escolhido para a nova linha aérea de alta tensão entre Portimão e Tunes, mais propriamente no troço de Vale Fuzeiros, freguesia de São Bartolomeu de Messines, concelho de Silves, ganhou novos contornos. Nesta última semana foram afixados editais estipulando um prazo de 15 dias para a apresentação de reclamações. O prazo decorre, segundo o édito, a partir da data da publicação do mesmo em Diário da República... o que aconteceu no passado dia 19 de Janeiro." [notícia integral]